Relatamos aqui neste post os 5 erros mais comuns na adoção do BI (Business Intelligence) dentro das organizações.
O uso do BI pode trazer muitos benefícios. Mas também pode dar muita dor de cabeça, se a implantação for feita da forma errada.
Neste post, vamos citar alguns dos principais erros a serem evitados na escolha e adoção de um BI. Tudo para garantir que a ferramenta faça mesmo o que foi contratada para fazer: trazer resultados positivos para os negócios.
Primeiro erro: deixar que a TI escolha a ferramenta sozinha. Este departamento tem um papel imprescindível na definição dos critérios técnicos que devem nortear a decisão por este ou aquele software, bem como na avaliação da integração da solução a demais sistemas da empresa, como o ERP.
Porém, a TI, sozinha, não conhece as demandas de análise, os indicadores necessários, a todos os setores da empresa. Logo, convém consultar os usuários de diversas áreas, conhecer suas dores e como o BI poderá ajuda-los, e só a partir disso escolher uma ferramenta que supra às demandas de todos.
Mesmo que seja passo a passo, em uma evolução lenta e gradual, o BI deve, sim, chegar a todas as pontas do negócio, facilitando decisões e ações de usuários de todas as áreas.
Segundo erro: não mudar a cultura. Se não houver um processo de conscientização, de mostrar aos usuários como o BI funciona e, principalmente, no que pode ajuda-los, é fato que eles ignorarão a nova ferramenta e se manterão usando seus processos tradicionais.
É, o bom e velho Excel não sairá de seu dia a dia. As planilhas manuais e desintegradas continuarão lá, gerando perda de tempo com coleta e formatação de informação, retrabalho e erros por falta de compartilhamento dos dados entre as diferentes áreas, e outros problemas afins.
Se o BI entra para automatizar um processo que até agora era manual, é natural haver certa resistência. Pessoas não gostam de mudanças. Mas se a empresa mostrar a elas, com conjunto com o fornecedor do BI, o quanto esta ferramenta lhes renderá mais tempo para análises estratégicas e direcionamento de ações para melhoria dos trabalhos, certamente esta mudança será muito melhor recepcionada – e, é claro, utilizada.
O terceiro erro é esperar todas as soluções do BI. Calma lá: esta ferramenta irá trazer automatização e inteligência enormes ao seu negócio, mas não prescindirá de outros sistemas, como auxiliares na gestão (ERP), módulos focados em relacionamento com o cliente (CRM), soluções para gestão financeira, entre outros.
Tudo isso pode ser integrado ao BI, e será muito produtivo desta forma, mas é preciso atentar para as ferramentas necessárias a cada função do negócio.
Quarto erro: não possuir indicadores. O BI traz indicadores padrão, que são fundamentais para qualquer negócio, e boas ferramentas do mercado podem ser customizadas de acordo com indicadores específicos de cada empresa.
Mas é preciso que, primeiro, o cliente conheça estes tais indicadores. Se ele não souber o que quer medir, sobre o que quer ser informado, o BI não pode descobrir isso sozinho.
Por isso, uma cultura de indicadores, uma cultura de utilização de dados e análises, é fundamental para a boa utilização do BI.
Quinto e definitivo erro: não contar com consultoria especializada. Por mais competente que seja a TI da empresa, não foi ela que desenvolveu o software, não é ela que deve ser responsável sozinha por implantá-lo, integrá-lo, adaptá-lo à realidade do negócio.
Cercar-se de consultores capacitados na solução escolhida é garantia de tranquilidade, segurança e bons resultados a partir do uso do BI.